O rombo milionário aplicado por uma quadrilha em diversas empresas de Patos de Minas vem sendo amenizado. Mais dois galpões lotados de produtos foram encontrados na cidade de Tupaciguara/MG. A quadrilha havia sido presa no dia 31 de março na cidade de Rio Verde/GO com outra grande quantidade de produtos. Um terceiro galpão está sendo procurado. Os criminosos adquiriram até automóveis 0km em Patos de Minas.

Cláudia Vaz, comerciante de Patos de Minas, encaminhou para o Patos Hoje as imagens das apreensões. Um dos galpões foi encontrado no dia 09 de abril e o outro nessa quinta-feira (15). Ferragens, cerâmicas, móveis, medicamentos, madeiras, telhas, tintas, rações para animais, pneus, eletrodomésticos, colchões, sofás, painéis, enfeites e argamassas foram apreendidos nos dois locais.

A comerciante explicou que isso não é tudo. Os criminosos adquiriram também 4 veículos 0km através de empréstimos bancários. Todo o material foi adquirido nas empresas de Patos de Minas com cheques e boletos com data futura. De acordo com a ocorrência policial, fazem parte da quadrilha Adriano Rocha da Silva, a esposa dele, Marcia Madalena Silveira Rocha, a filha Adryane Silveira Rocha e o genro Thiago Henrique Ferreira Rocha. Outro comparsa está sendo interrogado pela polícia nesta sexta-feira (16).

Cláudia destacou o empenho da Polícia de Tupaciguara para encontrar o material. Os empresários também teriam contratado uma investigação particular para tentar minimizar os prejuízos. Eles estimam que cerca de 30 empresas podem ter sido prejudicadas pelos criminosos. Agora, as vítimas buscam por um terceiro galpão onde poderia estar o restante do material. Quem souber de alguma informação pode acionar o 181 ou o 190.

De acordo com as vítimas, a quadrilha estava sediada em Patos de Minas desde 2016. Segundo Cláudia, eles sempre compraram em grande volume e efetuavam o pagamento. No entanto, antes de fugirem, por volta do dia 26 de março, eles compraram em volumes ainda maiores e acabaram saindo de uma hora para outra com carretas carregadas, fechando a empresa que eles possuíam na Avenida Jk.