A varredura realizada pelos agentes do Presídio Sebastião Satiro no fim de semana mostraram que as buscas realizadas nas visitas e que o sistema de segurança do local não é tão eficiente quanto parece. Depois de encontrar um revólver calibre 32, chuços e buchas de maconha, os agentes encontraram mais cinco aparelhos de telefone celular com os presos.

As vistorias nas celas tiveram início na sexta-feira (23). Ao passar o detector de metal em um colchão, os agentes se surpreenderam com a arma escondida no meio da espuma. Foi a primeira vez que eles encontraram um revólver dentro do Presídio. Do lado de fora da cela, os agentes descobriram, dentro de uma luminária, chuços e serras, um telefone celular e seis buchas de maconha.

Tiago Almeida, um dos detentos da cela 32, onde foi encontrado o revólver, assumiu ser o dono da arma. Ele foi conduzido para a delegacia e novamente autuado por porte ilegal de arma de fogo. As buscas no Presídio Sebastião Satiro continuaram e, apesar de não encontrar as munições, o trabalho dos agentes penitenciários surtiu efeito.

Durante as buscas, os agentes penitenciários encontraram mais droga, chuços e outros cinco telefones celulares. Os aparelhos estavam muito bem escondidos e dois deles só foram descobertos com a ajuda de um moderno detector de metal em forma de cadeira. Os presos esconderam os telefones nos ânus.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Defesa Social, será aberto um procedimento interno para apurar como este material foi parar dentro das celas do Presídio Sebastião Satiro. A Polícia Civil também deverá abrir inquérito e iniciar as investigações para descobrir de que forma a arma entrou no Presídio.