Com a neta chorando insistentemente, Robson Soares e os pais, decidiram levar a criança até a Unidade de Pronto Atendimento. Eles chegaram ao local por volta de 17 horas do dia 19 de abril e só conseguiram ser atendidos depois das 22h. Mas não é do longo tempo de espera que o avô da criança reclama.
Robson ficou revoltado com a qualidade do atendimento. Segundo ele, a médica fez algumas perguntas e foi informada que a criança parecia sentir muitas dores e que estava vomitando. Ela então pediu que fosse feito um raio X. Em seguida, foi aplicado soro na criança que, segundo o avô, passou a noite em observação.
De acordo com o avô, no outro dia a menina recebeu alta apenas com uma receita de paracetamol. O tratamento, claro, não fez efeito e a menina continuou chorando. A família então reuniu esforços e pagou uma consulta particular. Não demorou muito e o médico diagnosticou a infecção de ouvido, indicando a medicação correta e resolvendo o problema de imediato. Robson pediu mais cuidado dos médicos da rede pública com a população.
O secretário municipal de saúde, Dirceu Deocleciano Pacheco, disse que o movimento maior na Unidade de Pronto Atendimento não é motivo para errar no atendimento. Ele disse que o caso será investigado.
Autor: Maurício Rocha
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