Integrantes do Conselho Municipal de Segurança Pública – CONSEP – de Patos de Minas apresentaram na tarde dessa quinta-feira (24) a prestação de contas da entidade desde os anos de 2009. A entidade ficou responsável por repassar os recursos arrecadados através de doações para as obras de reforma no prédio que abriga a Central de Monitoramento do “Olho Vivo”.
As despesas com a reforma foram calculadas em R$ 60.975,00 e o dinheiro arrecadado através de doações era contado. A devolução de um cheque, no entanto, causou um grande mal estar. O comando do 15º Batalhão da Polícia Militar cobrou uma prestação de contas do Conselho de Segurança. Os números foram apresentados nessa quinta-feira pelos integrantes do Consep e sanaram as dúvidas.
Segundo promotor Paulo Henrique Delicole, que recebeu a prestação de contas, o dinheiro doado pelas entidades para a reforma do prédio do “Olho Vivo” foram depositados em uma conta única e entrada de uma outra despesa fez com que a conta ficasse com saldo insuficiente para cobrir a última despesa. O Consep, no entanto, fez acordo com a empresa credora e o problema foi resolvido.
“A prestação de contas apresentada pelo Consep hoje evidencia a mais absoluta transparência na gestão dos recursos doados pela população”, destacou o promotor Paulo Henrique Delicole, que fez questão de destacar a importância do Conselho, auxiliando as forças de segurança no trabalho de combate a criminalidade e também de prevenção.
“Os Conselhos de Segurança foram criados com o apoio da Polícia Militar e foram difundindo seus trabalhos em outros focos, em outras demandas e até mesmo na prevenção da criminalidade, em Patos de Minas isso não foi diferente. A gente vê o Consep atuando junto ao Corpo de Bombeiros, Presídio Sebastião Satiro, Polícia Civil e Polícia Militar”, afirmou.
“Vou continuar sendo um contribuinte do Consep por que o órgão tem contribuído muito na área da segurança pública com a sociedade. Eu tenho certeza que este episódio, esse mal entendido, jamais irá macular a imagem das pessoas que estão ali representando muito bem a sociedade patense”, concluiu o promotor.
Autor: Maurício Rocha
