O açoite a Jesus foi uma das partes mais marcantes.

A encenação da Paixão de Cristo em frente à Igreja dos Capuchinhos mais uma vez atraiu milhares de pessoas. Com uma superprodução, não teve quem não se emocionou com a história da pessoa que deu a vida pela humanidade. Após a encenação que já é uma tradição em Patos de Minas, as pessoas saíram em procissão pelas ruas da cidade.

Como em todas as sextas feiras santas, foi encenada a Paixão de Cristo na Praça Irmão Sol. E dessa vez os produtores capricharam ainda mais. A iluminação, o som, o figurino e todo o cenário surpreenderam. No fundo do palco, uma enorme cortina vermelha chamava a atenção. O vermelho era como o sangue de Jesus Cristo.

A interpretação dos vários atores foi outro ponto que chamou a atenção. O encontro de Judas, o traidor, com uma meretriz, mostrou metaforicamente que somos incompletos e, por sermos assim, pecadores. E não foi só isso. Não teve quem não se emocionou com a crueldade dos soldados açoitando Jesus e o sofrimento da mãe de Jesus ao ver o filho morto.

A encenação da Paixão de Cristo, como em todos os anos, foi interpretada pela Trupe Retalhos e Remendos com participação de Alunos da Apae e de pessoas da comunidade. Ao final, ainda aproveitou para deixar outra reflexão: “Servir e não ser servido. Você já serviu hoje?”. Após a mensagem final, as milhares de pessoas que compareceram à encenação saíram em procissão pelas ruas da cidade e puderam mais uma vez se sentirem reunidos no amor de cristo.

Autor: Farley Rocha