Seis testemunhas foram ouvidas.

A justiça começou a ouvir nesta quinta-feira (12) as testemunhas do processo criminal movido pelo Ministério Público com relação aos desvios de dinheiro do Ceasa Municipal de Patos de Minas. Seis testemunhas foram ouvidas. Uma sétima não compareceu e uma nova audiência teve que ser marcada para o dia 2 de março. Edgar Pinheiro Silva e Francisco José de Moura Mendonça respondem pelos crimes de peculato e por dispensar licitação.

A Promotora de Justiça, Vanessa Dosualdo, informou que os desvios no Ceasa, à época com grande repercussão, geraram dois processos. Um de natureza civil que vai decidir a suposta improbidade administrativa e outro criminal. Nesta quinta, a justiça começou a ouvir as testemunhas dos crimes. O primeiro a ser ouvido foi o Prefeito Pedro Lucas, o qual foi o relator da CPI instaurada na Câmara Municipal em 2012.

Segundo a promotora, na época dos fatos, Edgar chegou a confessar os desvios. Com relação a Francisco, ele vai responder por peculato culposo. O Ministério Público entende que se ele tivesse um pouco de cuidado na fiscalização poderia ter evitado o rombo que chegou a R$240 mil ou pelo menos reduzido este número. Vanessa Dosualdo salientou também a vontade do Ministério Público de recuperar o dinheiro público desviado.

O advogado de Edgar, Rogério Lopes Cançado, preferiu não falar sobre o trabalho da defesa, porque a testemunha que faltou acabou impedindo o interrogatório do cliente. A nova audiência foi marcada para as 13h30 do dia 02 de março. Após a realização da audiência, defesa e acusação terão prazo para as alegações finais. Após isso, o processo ficará pronto para ser julgado. A expectativa é de que o julgamento aconteça ainda este ano.

Autor: Farley Rocha