A Polícia Civil apresentou na tarde desta quinta-feira (03) o homem de 44 anos acusado de diversos crimes contra a esposa de 41 anos e a amante de 24 anos no Bairro Jardim Paulistano. Vagner Xavier Silva estava mantendo a amante em cárcere privado e forçando a esposa e também a jovem a praticarem sexo com diversos objetos e até um cachorro. O caso bárbaro deixou todos chocados.
O Chefe do 10º Departamento da Polícia Civil, Carlos Alvarenga, o Delegado Regional, Elber Barra Cordeiro, e o Delegado responsável pelo inquérito, Bruno do Carmo Garcia, falaram sobre os crimes. Impressionados com o fato inédito na região, eles explicaram as barbaridades praticadas por Vagner contra a esposa e a amante.
Os policiais apuraram que a amante foi mantida em cárcere privado na parte de cima do sobradinho por cerca de 4 meses. A esposa morava com a filha de 19 anos no térreo e era levada para cima para praticarem as orgias. Todas as perversões sexuais eram realizadas no pavimento superior, onde a filha era proibida de frequentar. Ela escutava os gritos, mas não presenciava os crimes.
De acordo com os policiais, o acusado usava um pênis de borracha de trinta centímetros, uma lanterna de cerca de 40 centímetros, lâmpadas, tubos de perfumes e desodorantes, vibradores, vegetais e outros objetos nas práticas sexuais. As investigações apontaram que Vagner mantinha as relações forçadas com mulher e a amante juntamente e também separados, usando de torturas e agressões.
Um cachorro que foi levado para o Centro de Controle de Zoonoses também foi utilizado nas práticas. E uma situação chamou mais ainda a atenção dos policiais. De acordo com o delegado Bruno do Carmo Garcia, o animal estava tão acostumado com as orgias que, quando chegaram à residência e uma das vítimas apareceu, o cão foi para cima dela e entrou debaixo de suas pernas.
O delegado informou que o caso é inédito na região e as investigações começaram na semana passada após uma denúncia de tráfico de drogas no Bairro Jardim Paulistano. Segundo o policial, Vagner será indiciado por cárcere privado, estupro, tortura, lesão corporal e ameaça. Eles conseguiram prender Vagner quando perseguia a amante que era obrigada a sacar a pensão no banco para ele comprar droga.
Um mandado judicial foi conseguido e os policiais foram até a casa onde apreenderam os objetos que comprovaram as práticas pervertidas e interromperam as torturas. Segundo os policiais, Vagner é usuário de drogas e não trabalhava. Sem muita coerência, o acusado negou todas as acusações e chegou a dizer que a amante e a mulher tinham esses desejos.
Os delegados informaram que os delitos se intensificaram nos últimos quatro meses, mas que vinham acontecendo há cerca de dez meses. Eles ressaltaram a crueldade do acusado e orientaram as pessoas que estiverem sendo vítimas como nesse caso para denunciarem à Polícia Civil que vão tomar as devidas providências para interromper os crimes.
Vagner foi preso temporariamente e conduzido até o Presídio Sebastião Satiro. O delegado informou que vai fazer a representação pela prisão preventiva para que ele responda pelos crimes atrás das grades, visto que ele coloca em risco a família e a sociedade.
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