Membros da Associação de Deficientes Visuas fizeram um protesto.

A morte de Adelino Francisco de Magalhães, na manhã dessa quinta-feira (07), após 43 dias de internação, gerou protesto da Associação dos Deficientes Visuais de Patos de Minas. Eles cobraram das autoridades mais segurança no trânsito para os pedestres e mais respeito por parte dos motoristas que utilizam as vias públicas.

Deficiente visual, Adélio andava de braços dados com a mãe Divina Maria da Luz pela rua Libânio Silvério da Rocha, no bairro Nossa Senhora de Fátima, quando os dois foram atropelados por uma motocicleta. O acidente foi às 11h do dia 24 de fevereiro. Divina morreu no mesmo dia. Adelino permaneceu internado, mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo o presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Patos de Minas – ADV – Paulo Roberto Alves, ao sair de casa tem sido um drama para as pessoas que tem problema de visão. Além dos inúmeros obstáculos nas calçadas e da falta de sinalização, eles convivem com os desrespeitos constantes nas ruas da cidade.

Em um desabafo, Paulo disse que atravessar uma rua em Patos de Minas é por a vida em risco. Ele cobrou das autoridades a realização de intervenções no trânsito para deixar a cidade mais acessível, não só para os deficientes visuais, mais também para os deficientes físicos e para os idosos.

Lazira de Magalhães, que é filha da dona Divina e irmã de Adelino, pediu mais respeito dos usuários das vias públicas com a vida do próximo. O trânsito de Patos de Minas tem apresentado números surpreendentes de acidentes e mortes.

Autor: Maurício Rocha