O Tribunal do Júri condenou, nesta terça-feira (26), os homens acusados do assassinato de Guilherme Eduardo Fonseca, vulgo “Patinho”, no dia 03 de fevereiro de 2024. Antônio Carlos da Silva Santana, vulgo “Churu”, e Sérgio dos Reis Gaya foram condenados por homicídio duplamente qualificado e corrupção de menores. As defesas dos réus afirmaram que irão recorrer da sentença.
Segundo o Ministério Público, no dia do crime, Guilherme estava no bar, que é do Sergio, na rua Tupinambás, bairro Caramuru, quando foi abordado pelo proprietário, que exigia o pagamento de uma dívida de drogas. A vítima teria prometido realizar o pagamento e saiu do local. Antônio “Churu”, Matheus Celio Carvalho Lima, vulgo “Chereca”, e Marcos Henrique da Costa Rocha, vulgo “Nenem”, também estavam no bar.
Pouco tempo depois, Guilherme retornou para o bar, se sentou em uma cadeira e foi surpreendido por “Churu”, que correu em sua direção e desferiu duas facadas. Após ser atingido, Guilherme saiu correndo, sendo perseguido por Antônio, Marcos, que gritava “mata ele, é para matar”, e por Matheus, que desferia chutes e pontapés com o intuito de derrubar a vítima.
Guilherme conseguiu subir em um muro e fugir dos agressores, mas, após perder muito sangue, morreu no local. Testemunhas informaram que, no momento do ocorrido, foi possível ver as filhas de Sérgio, entregando a faca para o pai. Após o crime, Antônio teria sido visto entregando a faca novamente para as garotas esconderem a arma do crime. A Justiça obteve um vídeo que mostra Sergio afirmando que iria matar Guilherme Fonseca, um mês antes do crime.
Após ser realizado todos os ritos do julgamento, os jurados formaram maioria pela condenação de ambos os réus pelo homicídio, qualificado em motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, e pela corrupção de uma das menores. Sergio Gaya foi apontado por ser o mandante do crime. Ele foi condenado a 22 anos pelo homicídio qualificado e mais 1 ano, 4 meses e 10 dias pela corrupção de menores. Ele foi sentenciado, no total, a 23 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão, no regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. A defesa, composta pelos advogados Cassio Araújo, Bruna Brandão e João Ferreira, afirmou que irá recorrer.
Antônio Carlos foi condenado pelo homicídio duplamente qualificado e pela corrupção de menores. Ele foi sentenciado a 22 anos e 2 meses de reclusão. Ele também foi condenado no regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade. O advogado de defesa Charles David afirmou que irá recorrer.
O Promotor de Justiça, Lucas Romão, explicou que o julgamento foi desmembrado, devido aos réus Matheus “Chereca” e Marcos “Nenem” não terem sido localizados para citação.
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