Os familiares de Eduardo vestiram camisetas com as fotos do jovem e foram para o Tribunal do Júri clamar por Justiça. Dudu, como era chamado, estava na porta de casa conversando com amigos, quando o assassino se aproximou e efetuou vários disparos de arma de fogo. Eduardo conseguiu correr até a varanda, nos fundos, onde caiu já sem vida.
Leandro se apresentou como autor do crime. O Ministério Público pediu a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado. Segundo a promotora, Luana Cimeta, o assassinato foi cometido por motivo fútil. Além disso, a promotora argumentou que Leandro agiu de forma a dificultar a defesa da vítima.
O advogado de defesa, Gustavo Virgílio, tentou convencer os jurados dos motivos do crime para que Leandro fosse condenado por homicídio simples. Ele disse que o jovem estava sendo ameaçado pela vítima por causa de uma dívida de drogas e que matou Eduardo de medo de ser assassinado.
Depois de ouvir as explicações do Ministério Público e da defesa do réu os jurados decidiram pela condenação de Leandro Silva por homicídio qualificado. Ele terá que cumprir pena de 12 anos em regime fechado.
Autor: Maurício Rocha
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