Na noite desta segunda-feira (17), um homem foi preso pela Polícia Militar em Patos de Minas, após ameaçar, injuriar e agredir a companheira e a filha, que é autista. O caso também envolve denúncias de que o acusado teria exposto os órgãos sexuais à própria filha, conforme relatado pela vítima à PM.
De acordo com o depoimento da vítima para a Polícia Militar, o relacionamento entre os dois foi retomado há cerca de 4 anos, mas já o conhece há cerca de 20 anos. Nesse período, ela relatou ter sofrido diversas ameaças, agressões e constrangimentos por parte do companheiro. Na noite dessa segunda-feira, o acusado chegou em casa embriagado e ordenou que ela e a filha do casal, que é autista, preparassem a janta e um cigarro para ele. Como as duas não atenderam ao pedido, o homem ficou alterado e começou a proferir ofensas graves.
A vítima contou que o acusado a chamou de "vagabunda" e fez acusações chocantes, dizendo que a filha "só sabe dormir com esse cachorro" e insinuando que ela mantinha relações sexuais com o animal. Com medo das ameaças, a companheira correu e se escondeu dele. Em seguida, ele começou a quebrar objetos dentro de casa e tentou agredir a vítima com um soco, mas ela conseguiu fugir do local para pedir ajuda.
Além das agressões e injúrias, ela relatou à polícia que o acusado costuma expor suas partes íntimas para a filha e dirigir palavras de baixo calão à jovem, como "vai tomar no seu cu, vagabunda". A vítima também afirmou que o acusado tem um histórico de agressividade quando consome bebidas alcoólicas e que, durante o episódio, ele ameaçou matá-la caso ela o denunciasse às autoridades.
Com a chegada da guarnição da Polícia Militar ao local, ele já havia fugido, mas foi localizado na casa de um vizinho, onde costuma ir para consumir bebidas alcoólicas. O acusado foi preso em flagrante e conduzido à delegacia para as providências cabíveis.
O caso foi registrado como violência doméstica, injúria, ameaça e agressão. A vítima, que está temerosa pela própria segurança e da filha, recebeu orientações sobre medidas protetivas e apoio de órgãos competentes para garantir a proteção da família. O caso reforça a importância de denúncias e da atuação rápida das autoridades em situações de violência doméstica, especialmente quando envolvem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Ele negou os crimes.