Acusada de participar do assassinato do amante, Janaína dos Reis Andrade foi conendada pela Tribunal do Júri na tarde dessa terça-feira (10). Ela havia sido absolvida no primeiro julgamento realizado em novembro de 2011, mas o Ministério Público recorreu. Desta vez, a pena foi fixada em 16 anos e 4 meses de prisão.
O crime aconteceu no dia 04 de julho de 2010. A vítima, Aparecido Eli Rosa, foi encontrada morto por disparos de arma de fogo, com as mãos amarradas e com sinais de tortura por choque elétrico, no porão de uma casa no bairro Jardim Paulistano.
O crime foi motivado por ciúmes. Moacir da Costa Borges, marido de Janaína, descobriu que ela estava tendo um relacionamento amoroso com Aparecido e decidiu se vingar. Segundo a denúncia do Ministério Público, primeiro Moacir tentou “pagar” a traição se relacionando com a esposa de Aparecido. Como ela não aceitou as investidas, Moacir decidiu mata-lo. Moacir foi condenado a 12 anos de prisão.
Segundo o Ministério Público, Janaína participou do crime, atraindo Aparecido para o local preparado para ser o cativeiro e também ajudou a amarrar a vítima. O próprio Moarcir escreveu uma carta acusando a ex-mulher de participação no crime. Ela nega qualquer envolvimento e no primeiro julgamento, realizado em novembro de 2011, foi absolvida.
Em novo julgamento na tarde dessa terça-feira (10), no entanto, o júri formado apenas por mulheres não entendeu da mesma forma. Janaína foi considerada culpada pelo morte de Aparecido e foi condenada a uma pena de 16 anos e 4 meses de prisão.
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