O Tribunal do Júri se reuniu, nesta segunda-feira (19), no Fórum Olympio Borges, para julgar Weverton Diogo Martins da Silva, acusado de matar Renato Gomes Caixeta, no bairro Planalto, em 2022. O réu foi condenado a 16 anos pelo homicídio, com as qualificadoras: motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.

De acordo com a denúncia, o crime ocorreu por volta das 04h, no dia 30/01/2022, na Rua Antônio Joaquim Miranda, Bairro Planalto. Renato estava em uma boate acompanhado com dois amigos. Quando Renato decidiu ir embora, o amigo o acompanhou até a porta, onde os dois ficaram conversando. A irmã do amigo demorou sair, então ele entrou novamente na boate, para buscá-la. Renato ficou do lado de fora, esperando pelos amigos.

Nesse momento, Weverton chegou ao local, armado com um revólver. O denunciado se aproximou e efetuou três disparos contra Renato, que ainda tentou fugir, mas acabou caindo no chão. Mesmo após a vítima já estar caída, o réu tentou disparar mais duas vezes, porém a arma falhou. Segundo testemunhas, o réu dizia: "Ocê achava que não ia te pegar, ocê tava mexendo era com homem."

Imagens de câmeras de segurança ajudaram os policiais reconhecerem o denunciado, como autor dos disparos. A então companheira de Weverton havia contado que o réu e a vítima tiveram uma discussão por telefone, no dia anterior, tendo o acusado ameaçado a vítima de morte. Weverton chegou a ficar foragido, porém foi preso no estado de São Paulo e confessou o crime.

O Ministério Público denunciou Weverton por homicídio com as qualificadoras motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi condenado a 16 anos de prisão, sendo cumpridos inicialmente em regime fechado.