O Sindicato dos Produtores Rurais de Presidente Olegário entrou com uma ação na Justiça esta semana contra a cantora Paula Fernandes e contra a dupla Zé Henrique e Gabriel. A entidade quer receber de volta o dinheiro que foi pago a mais para que os artistas subissem ao palco durante a Festa da Produção do ano passado. O prejuízo, segundo os diretores, foi de mais de R$ 80 mil. O agente cultural que negociou os shows também foi incluído na ação.
De acordo com Geraldo Paulo da Cunha, presidente do Sindicato Rural de Presidente Olegário, os dois shows foram contratados com antecedência pelo agente cultural José de Melo do Amaral. Os contratos previam o pagamento da 1ª parcela no ato da assinatura, uma 2ª parcela 45 dias depois e a terceira e última parcela a ser paga 24 horas antes do show.
Geraldo informou que todos os pagamentos foram feitos seguindo rigorosamente o contrato. Mas curiosamente, no dia do show, os empresários dos artistas informaram que não receberam a última parcela e que não subiriam ao palco. Para não deixar o público na mão, os diretores fizeram os depósitos. No caso da cantora Paula Fernandes, o Sindicato Rural teve que desembolsar mais R$ 32 mil. Para Zé Henrique e Gabriel foram depositados mais R$ 50 mil, além das três parcelas que já tinham sido pagas.
Os dois shows aconteceram no mês de outubro do ano passado durante a realização da Festa da Produção de Presidente Olegário. O presidente do Sindicato Rural disse que desde então vem tentando um acordo com o escritório dos artistas. Sem conseguir êxito nas negociações, Geraldo de Paulo Cunha acionou a Justiça. Ele protocolou uma ação esta semana contra os escritórios da cantora Paula Fernandes e da dupla Zé Henrique e Gabriel e contra o agente cultural que negociou os shows em nome dos artistas José de Melo Amaral.
Geraldo de Paulo Cunha quer reaver para os cofres do Sindicato Rural os R$ 82 mil que foram pagos a mais para Paula Fernandes e para Zé Henrique e Gabriel. A redação do Patos Hoje entrou em contato com o escritório dos artistas mas até o momento não recebeu resposta.
Autor: Maurício Rocha
