O imóvel na região da Mata da Gairoba, Fazenda Brejo Comprido, em Patos de Minas, pode ter sido incendiado propositalmente. O proprietário disse que possui atritos com os vizinhos e eles podem ter ateado fogo na residência. Ele contou que possui problemas reiterados com os suspeitos, tendo já sido alvo de roubo e sofrido ameaças de morte.
De acordo com informações da Polícia Militar, a patrulha rural foi acionada e, em contato com o proprietário, ele relatou que possui o imóvel há décadas e vem tendo problemas reiterados há mais de 10 anos com os vizinhos. Ele disse que vem sofrendo ameaças de morte e por esse motivo dorme na casa de vizinhos amigos há mais de um ano por receio de sofrer agressões e/ou algum outro tipo de violência física. Por intermédio de terceiros, a vítima relatou que soube dias atrás, que seu vizinho estava tramando algo contra sua integridade física e que o incêndio na madrugada do dia 18 de janeiro teria sido provocado por ele.
O produtor rural relatou ainda que sofreu um roubo no mesmo imóvel rural anos atrás e, que os autores estavam encapuzados, mas que os reconheceu através das vozes, os quais seriam pertencentes aos membros da família, que os autores naquela época lhe agrediram e fizeram tortura psicológica, ameaçando lhe atear fogo com emprego de gasolina. O proprietário do imóvel disse que a todo momento despejavam o combustível sobre seu corpo e proferindo ameaças contínuas, mas segundo a vítima, desistiram e somente levaram uma quantia em dinheiro e alguns pertencentes. Após questionamentos, a vítima relatou que não realizou o registro por medo dos autores.
O produtor informou também que teve informações seguras de que seus vizinhos possuem armas de fogo em sua propriedade, não sabendo precisar quantas, tampouco, a categoria do armamento. Denunciou ainda que o patriarca da família é autor de homicídio consumado e por esse motivo tem receio de que as ameaças sejam cumpridas ou até mesmo sofra represálias por ter realizado o registro policial.
Os policiais foram até a casa dos suspeitos, mas eles não foram encontrados. A vítima foi orientada e a perícia ficou de fazer o trabalho de análise de forma indireta. O imóvel ficou completamente destruído, tendo móveis e utensílios também consumidos.