Um grande número de rodas e pneus foram localizados com a quadrilha.

A Polícia Civil de Patos de Minas conseguiu prender uma quadrilha especializada em furtar rodas e pneus de estepe de caminhonetes. Quatro pessoas foram identificadas e presas em Patos de Minas, Uberlândia e em Lagoa Grande onde era a base do grupo. Mais de 40 furtos foram realizados na cidade somente neste mês de agosto. A quadrilha foi apresentada nesta manhã na Operação 4 por 4.

A Polícia Civil de Patos de Minas investigava o caso desde o início do mês. Os primeiros furtos ocorreram no dia 04 de agosto. Em apenas uma semana, o grupo furtou 30 pneus e rodas de estepe, muitos deles no estacionamento de um hotel em Patos de Minas. No dia 26 de agosto, eles voltaram a agir e cometeram mais 13 furtos na cidade. A quadrilha também furtou um Jet Ski que estava no interior de um motel.

A quadrilha começou a ser descoberta na noite de domingo com a prisão de Ernando Daniel Fernandes, um vendedor de panelas que possui uma Van. O veículo era usado pela quadrilha para transportar os pneus e rodas furtadas em Patos de Minas. O material era levado para uma casa na cidade de Lagoa Grande, onde foi preso nessa terça-feira (29), Salvador Basílio de Brito, de 36 anos, o Badu. Lá os investigadores apreenderam uma grande quantidade de pneus.

Outros dois integrantes da quadrilha, Flávio Dias dos Santos, de 37 anos, conhecido com Bladi e Hélio Costa Brandão Júnior, de 29 anos, foram presos na cidade de Uberlândia e deverão ser transferidos para Patos de Minas. Lá os investigadores apreenderam outros materiais furtados. Durante as investigações, os policiais civis também encontraram o JetSki que havia sido furtado de dentro do motel.

A Van usada pelos criminosos foi apreendida. Os policiais também aprenderam a caminhonete de Salvador Basílio. As quatro rodas do veículo eram furtadas. De acordo com o delegado Weverton Evangelista cinco pessoas foram identificadas como integrantes da quadrilha. Ele afirmou, no entanto, que existem outras pessoas envolvidas e que o trabalho de investigação deverá continuar. O trabalho da Polícia Civil foi denominado “Operação 4 por 4” em referência aos produtos furtados pela quadrilha.

​Autor: Maurício Rocha