O lixo que sai das residências é coletado em caminhões, duas vezes por semana.

Em uma sociedade cada vez mais consumista, onde quase tudo é descartável, a produção de lixo impressiona e se torna um desafio para os gestores dos recursos públicos. Em Patos de Minas, os cerca de 160 mil habitantes produzem uma média de 120 toneladas de lixo por dia. Uma montanha de descartáveis que vai exigir criatividade da Administração Pública dentro de pouco tempo.

O lixo que sai das residências é coletado em caminhões, duas vezes por semana nos bairros e diariamente no centro da cidade, e levado para o Aterro Sanitário. Não há reaproveitamento de descartáveis, todo o material descartado é coberto por terra e apenas é feita a coleta de chorume e o controle de gás para evitar a contaminação do ar, do solo e de nascentes.

O Aterro Sanitário é a evolução do “Lixão” que ao longo de muitos anos serviu de sustento para muitas famílias.  O local possui 40 hectares, mas já está muito perto do fim. Segundo a empresa que administra a coleta e destinação do lixo em Patos de Minas, o Aterro Sanitário tem somente mais dois anos de vida útil.

Segundo o prefeito José Eustáquio Rodrigues Alves, o município está ciente do problema e já iniciou um processo de licitação para terceirizar os serviços de coleta e destinação do lixo em Patos de Minas. Uma comissão foi formada para definir o termo de referência para a contratação dos serviços.

Em outra ponta, uma segunda comissão trabalha na realização de estudos para tentar aumentar a vida útil do atual Aterro Sanitário. A expectativa é de que a área existente hoje, após algumas adequações, consiga atender o município por mais quatro anos. Um novo Aterro Sanitário deverá ser disponibilizado antes do esgotamento total do que já existe hoje.