Senhor Pedro Pereira internado no Hospital Regional.
O filho de um senhor de 80 anos de idade está desesperado com as condições de saúde do pai. O paciente, Sr. Pedro Pereira, está internado no Hospital Regional há cerca de 70 dias, (devido um procedimento cirúrgico por AVC) e recebeu alta do Hospital Regional, mesmo estando com sérios problemas de saúde. Os filhos, sem condições de cuidar do pai clinicamente, não sabem o que fazer.

De acordo com o filho, que preferiu não ter o nome divulgado, a médica que é responsável pelo tratamento não quis nem ouvir uma segunda opinião sobre a situação do pai e concedeu alta ao paciente. “Ela pediu para eu levá-lo para a Vila Padre Alaor ou entrar na justiça.”, contou.

Ele informou que o pai está com sérias complicações, como infecções na corrente sanguínea, osteomielite nos ossos, graves sequelas neurológicas, múltiplas feridas de decúbito (escaras) com necrose. Mesmo com a alta médica, o pai apresentou várias vezes febres de 39°, grande dificuldades de respiração e várias convulsões. Ele também apresenta várias outras complicações.

Segundo o filho, ele procurou os diretores médicos do hospital, com referência ao ato da médica, sendo que eles não o receberam. A Família até que gostaria de levá-lo para casa, porque acreditam que o pai além de ser o pai biológico deles, agora passou a ser o filho mais novo dos filhos, mas não tem condições de oferecer o tratamento técnico necessário para o seu pai dentro de casa.

O filho tentou trazer outro médico que não trabalha no Hospital Regional para que este avaliasse a condição clínica de seu pai, porém a médica não permitiu. Em estado vegetativo, Senhor Pedro está internado no hospital há 70 dias e, segundo o filho, não tem nem condições de ser transportado, que desde sexta-feira o hospital não faz os curativos nas feridas existentes no corpo de seu pai.

A família que já registrou um boletim de ocorrência contra a violação dos direitos do pai espera que a médica mude de opinião para que o pai continue tendo o tratamento adequado no hospital. Caso não mude de ideia, ele informou que terá que ingressar na justiça para ter o direito à vida do pai garantido. O Patos Hoje procurou os diretores do hospital para ouvirem sua versão neste domingo (25), mas eles não foram encontrados.

Autor: Farley Júnio