A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (17) a Operação Ladinos em vários estados do Brasil. Um mandado judicial foi cumprido em uma empresa de Patos de Minas. A suspeita dos investigadores que a organização criminosa praticava roubos de cargas, homicídios e tráfico de drogas.
A operação da Polícia Federal tem participação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), ao todo, cumpre 19 mandados de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas, todos expedidos pela 6ª Vara Criminal da Comarca de Campinas (SP).
Em Patos de Minas, a operação foi até o galpão de uma empresa no Bairro Cidade Nova, onde cumpriu a ordem de busca e apreensão. Não foi informado o que foi apreendido, nem qual a suspeita que recai sobre a empresa patense. Em Carmo do Paranaíba, foram cumpridos 3 mandados de prisão e de busca contra 3 homens e ainda dois mandados de busca contra 2 empresas. O Patos Hoje entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Polícia Federal de Campinas e aguarda mais detalhes.
De acordo com informações da Polícia Federal, a Operação Ladinos busca combater uma organização criminosa envolvida na prática de roubo de cargas, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e diversos crimes violentos. O Ministério Público também determinou o sequestro de bens e quantias em dinheiro ligados à organização. O valor totaliza cerca de R$ 382 milhão.
Durante a operação desta quinta-feira, os agentes apreenderam armas, munições, relógios, celulares, cartões bancários e documentos.
Investigação
A investigação começou em 2022, após a PF receber a informação de que o líder de uma organização criminosa, que atua no roubo de cargas na região de Campinas e em diversos estados, estaria morando em condomínio de luxo em Campinas.
Na ocasião, o investigado foi preso em flagrante usando uma identidade falsa e portando uma pistola e munições sem autorização.
A partir da prisão do investigado, a polícia apreendeu documentos e objetos que apontavam para a prática de roubos de carga e de instituições financeiras.
Segundo a Polícia Federal, a organização usava empresas de fachada, identidades falsas e laranjas para ocultar os ganhos financeiros.
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