A polêmica em torno das obras de desassoreamento da Lagoa Grande não terminou. O caso foi levado ao Ministério Público por um grupo de ambientalistas. Eles defendem que a lagoa seja limpa por completa e não apenas em parte como defendem engenheiros da Prefeitura. A denúncia foi protocolada na tarde dessa terça-feira (13).
As obras na Lagoa Grande tiveram início em maio deste ano e se tornou alvo de críticas pela morosidade na execução do projeto. Com um orçamento de R$ 580 mil disponibilizados pelo Governo Federal, o projeto previa a retirada de 2900 caminhões de terra de dentro da represa, mas com serviço executado apenas em parte da Lagoa, a demanda ficou bem abaixo disso.
Coube à Prefeitura decidir se aproveitaria o momento para fazer a limpeza do barro no restante da Lagoa. A vontade dos moradores das imediações e das pessoas que frequentam o lugar é de que o serviço de desassoreamento contemple toda a represa. Mas pelo que tudo indica o barro vai continuar no mesmo lugar em que está.
As máquinas foram retiradas da obra. Hoje a lagoa está praticamente seca e apenas um grupo de profissionais trabalha recolhendo o lixo acumulado no local ao longo dos anos. Os ambientalistas não concordam e levaram o caso ao Ministério Público. Eles querem que o órgão interceda e obrigue a Prefeitura a fazer e limpeza de toda a Lagoa.
Autor: Maurício Rocha
