A Polícia Militar levou para a delegacia nesta sexta-feira (13) um homem de 46 anos acusado de ameaça e agressão. A prisão aconteceu após a mulher de 43 anos chegar no trabalho e relatar para os colegas que havia sido agredida por ele durante toda a noite. Ele negou as agressões dizendo que apenas discutiram durante a madrugada após fazerem uso de droga.
De acordo com informações da Polícia Militar, o colega de trabalho da vítima acionou a PM e relatou que trabalha em um restaurante e que a colega de trabalho havia chegado ao local relatando ter sofrido agressões de seu marido durante a noite. Os policiais foram ao encontro da vítima onde foram informados por ela de que o marido a agride com frequência e que ele chegou em casa ontem à noite aparentando estar sob efeito de bebida alcoólica e, sem relatar nenhum motivo, começou a agredi-la com socos, chutes e empurrões.
A vítima disse ainda para os policiais que o agressor até empunhou um pedaço de madeira para agredi-la, mas não consumou o golpe com o instrumento. Ele também teria dito que iria matá-la e que depois também mataria a mãe da vítima que está em outra cidade, acamada após ter sofrido um AVC.
Segundo o que foi relatado, as agressões continuaram mesmo após o casal se deitar para dormir e que a vítima não conseguiu descansar para trabalhar nesta sexta pela manhã, motivo pelo qual ela chegou chorando ao seu local de trabalho o que gerou o questionamento por parte de seus colegas e o acionamento da PM.
Diante do relato da vítima, as equipes policiais foram até a residência do casal onde encontraram o agressor que confirmou ter ocorrido a discussão ontem, mas negou as agressões. Ele disse que os dois consomem crack juntos e que sua esposa começou a discussão enquanto estava sob o efeito da droga, mas que ele não a agrediu em nenhum momento.
Ele então recebeu voz de prisão e, após ser informado sobre seus direitos constitucionais, foi conduzido para a Delegacia da Polícia Civil, onde foi registrada a ocorrência. Os dois filhos do casal, que também estavam na casa, foram, a pedido da vítima, levados para seu local de trabalho onde permaneceram sob sua guarda.