Foram três horas de operação para a retirada dos órgãos. Quatro médicos e outros seis profissionais de saúde trabalharam na cirurgia. Foram retirados os dois rins, as duas córneas, o fígado e o pâncreas. Os órgãos foram cuidadosamente embalados e colocados em caixas para uma longa viagem até os pacientes.
De acordo com o médico Thomson Marques Palma, coordenador regional do MG Transplantes, a doação de múltiplos órgãos é rara. “A gente considera isso um tesouro”, afirmou. Com uma única doação várias pessoas poderão ser beneficiadas. Neste caso, caso serão cinco pacientes a menos na fila de espera.
Thompson Marques explicou que o processo de doação exige muita agilidade. Enquanto uma equipe faz a retirada dos órgãos, outros profissionais trabalham para localizar os receptores. Neste caso, um paciente de Belo Horizonte vai receber um rim e o fígado. Os pacientes que vão receber as córneas, o pâncreas e o segundo rim terão que ser localizados em 72 horas, segundo o médico.
No ano passado, a equipe do MG Transplante realizou quatro coletas de múltiplos órgãos em Patos de Minas. Esta foi a primeira do ano. De acordo com o médico Thompson Marques o processo, que começa com a autorização da família do morto, é bastante complicado. Ele informou, no entanto, que o trabalho do MG Transplante na região será reforçado para que novas doações sejam feitas.
Autor:
Maurício Rocha
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