A manifestção aconteceu na tarde desta sexta-feira em frente a Prefeitura de Patos de Minas.

Profissionais de Educação Física e proprietários de academias se reuniram em frente à Prefeitura Municipal na tarde desta sexta-feira (24) em Patos de Minas. Eles pedem para que o retorno das atividades volte gradativamente seguindo todas as orientações de prevenção como nos demais comércios e em outras cidades da região.  Segundo os profissionais, muitas pessoas dependem das academias para sobreviver.

O Prefeito José Eustáquio Rodrigues Alves era esperado por vários profissionais de Educação Física e proprietários de academias da cidade. Entretanto, o chefe do executivo não foi até a prefeitura para ouvir o pedido dos manifestantes. De acordo com a educadora física e personal trainer Nathália Leles, o principal motivo da manifestação é que as academias de municípios vizinhos estão funcionando normalmente e na capital do milho continuam com portas fechadas. “O que a gente questiona é que academias de Patrocínio, Presidente Olegário entre outras cidades já estão abertas. Da mesma forma que medidas de prevenção foram adequadas ao comércio, elas podem também serem adotadas nas academias”.

Geovane Oliveira, proprietário de uma academia na Avenida Paranaíba, conversou com nossa reportagem e disse que se nada for feito, muitas pessoas irão perder o emprego e muitos empresários do ramo irão fechar suas portas para sempre. Segundo Geovane, existem maneiras de evitar a proliferação do vírus dentro das academias também e todos os envolvidos sabem disso. “Dependendo do tamanho do estabelecimento, os profissionais podem trabalhar com 10, 20, 30 alunos por hora, claro que seguindo todas as recomendações, utilizando álcool em gel, máscaras e fazendo de tudo para manter também o distanciamento entre professor e aluno”.

Nós também conversamos com a Liliane Andrade, proprietária de um espaço fitness na Avenida Afonso Queiróz e, segundo ela, a receita do estabelecimento foi a zero e está impossível de cumprir com os compromissos do local. “A partir do momento que os alunos foram impedidos de frequentar as aulas, nossa receita foi a zero, pois ela vem de acordo com que os alunos façam as aulas. Ainda segundo Liliane, os cuidados precisam ser tomados para que os estabelecimentos voltem a funcionar “Nós vamos adotar todas medidas e restrições como diminuir a quantidade de alunos por metro quadrado, fazer a limpeza adequada, ou seja, existe solução, o que nós não podemos é ficar sem trabalhar”.

Os manifestantes aguardavam a chegada do chefe do executivo para que ele ouvisse as reivindicações e apelos da classe, mas o prefeito José Eustáquio não foi até a prefeitura. Uma reunião do comitê de combate a Covid – 19 estava marcada pra as 15h00, mas em contato com a Assessoria da Prefeitura, fomos informados de que a reunião era fechada e que o prefeito não participaria.