O juiz criminal, Joamar Gomes Nunes Vieira quer envolver a comunidade no trabalho de ressocialização dos detentos do Presídio Sebastião Satiro. A proposta foi apresentada em uma reunião nesta segunda-feira (15) com a participação de representantes do UNIPAM, Ministério Público e da própria comunidade.
Hoje o Presídio Sebastião Satiro tem cerca de 298 detentos, a maioria reincidente. De acordo com o juiz criminal o retorno acontece por que os presos, ao ganharem a liberdade não encontraram oportunidades de emprego e acabam voltando para a criminalidade. Joamar Gomes lembrou no encontro que uma das funções das Casas de Detenção é a ressocialização.
Pra que isso aconteça o juiz quer que as empresas utilizem a mão de obra disponível entre os detentos. Trabalhos manuais poderiam ser feitos nas oficinas existentes dentro do próprio presídio. Bom para o empresário, que terá uma mão de obra mais barata, sem vínculo empregatício e para os detentos que além de aprenderem uma profissão poderão reduzir a pena.
Para o promotor de justiça, Manoel Luiz de Andrade, iniciativas como esta podem trazer resultados positivos para toda a comunidade.