Um homem de 30 anos acabou no Presídio Sebastião Satiro após a Polícia Militar localizar diversas drogas e objetos utilizados para tráfico dentro de sua residência. No momento da abordagem, o suspeito tentou negociar com os policiais, oferecendo uma arma para não ser preso. O homem ainda ficou revoltado após os policiais negarem a proposta.

Segundo informações da Polícia Militar, os policiais receberam denúncia anônima de tráfico de drogas em uma residência no bairro Barreiro, em Patos de Minas. O serviço de inteligência realizou monitoramento e vigilância no local e constatou que havia movimentação típica de tráfico de drogas.

Um veículo VW/Polo Sedam pegou um material na residência com o suspeito, que, em seguida, saiu em outro carro. As equipes policiais foram avisadas e realizaram a abordagem, enquanto outra equipe foi até a residência, que, segundo os policiais, estava destrancada e com as portas abertas

Dentro da casa, os policiais encontraram plásticos utilizados para embalar drogas. Dentro de um micro-ondas na cozinha, foi localizada uma sacola com maconha, sendo 95 buchas embaladas, sete tabletes médios e um pacote grande. Ainda foi localizado um caderno com anotações referentes ao tráfico. Do lado de fora, os policiais encontraram quatro vasos com planta semelhante a cannabis sativa.

Após ser informado de que os policiais encontraram drogas na residência, o homem confessou que trafica drogas e tentou negociar com os policiais. Ele ofereceu uma arma de fogo para ser liberado e indicou onde que a arma estaria em um lote vago. A arma foi encontrada dentro de um saco plástico pelos militares.

Os policiais deram voz de prisão para o homem pelos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e corrupção ativa. O homem ficou indignado pelos policiais não terem aceito a proposta. A Polícia Militar verificou que a arma havia sido furtada em 2023, o que ainda pode ser caracterizado como crime de receptação.

No fim de semana, a justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva e ele deve ficar no Presídio até nova decisão judicial. O magistrado que tomou a decisão verificou que há indícios de materialidade dos crimes de posse ilegal de arma de arma de fogo, de tráfico de drogas e corrupção.