Nilda Maria Martins espera há cerca de 20 dias por uma cirurgia que deveria ser de emergência.
A escassez de ortopedistas dispostos a trabalharem no Hospital Regional está deixando pacientes com fraturas graves em situação difícil. É o que está acontecendo com a dona Nilda Maria Martins. Ela espera há cerca de 20 dias por uma cirurgia que deveria ser de emergência e não consegue uma resposta.

A dona Nilda escorregou na porta de casa e fraturou a tíbia. Ela foi socorrida pelo SAMU e encaminhada para o Hospital Regional. O médico que atendeu a dona de casa só colocou uma tala e disse que ela precisaria de uma cirurgia de emergência. O Hospital, no entanto, se recusa a marcar uma data para realizar o procedimento.

Enquanto isso, a dona de casa se mantém presa a uma cama, com a perna imobilizada e sentindo fortes dores. A filha, Elidiane Geralda Martins disse que o próprio ortopedista do Hospital Regional orientou a família a procurar um hospital particular antes que o problema se agrave ainda mais.

A direção do Hospital Regional informou que o problema é provocado pela falta de médicos ortopedistas. Além da dificuldade para contratar esses profissionais, o hospital também estaria perdendo aqueles que já estavam com contrato assinado. A informação é de que o hospital está buscando médicos em Belo Horizonte para amenizar o problema. A direção informou, no entanto, que não pode fazer uma previsão para a cirurgia da dona Nilda.

A família está preocupada com a possibilidade da dona de casa perder a perna. A filha Elidiane disse que, mesmo sem condições, já pensa em fazer um financiamento para pagar a cirurgia da mãe. Nos hospitais particulares procurados pela família em Patos de Minas, o preço da cirurgia varia de R$ 6 mil a R$ 13.900,00.

Autor: Maurício Rocha