A Polícia Militar levou para a delegacia nesse fim de semana um empresário de 52 anos acusado de embriaguez ao volante, vias de fato e ameaça. Ele teria discutido com a esposa e a chamado para irem embora de uma festa. Como ela se recusou, ele teria ameaçado invadir a confraternização com a caminhonete. Ele foi abordado parado no meio da avenida.

O fato aconteceu por volta das 22h20 de sábado (20) na Avenida Naur Isac da Silva, no Bairro Campos Elíseos. De acordo com informações da Polícia Militar, a denúncia relatava que um cidadão visivelmente embriagado, após desentendimento com sua esposa, estaria na condução de seu veículo ameaçando invadir uma residência, local em que ocorria uma confraternização.

A guarnição policial ao chegar no local do fato se deparou com o suspeito na condução da caminhonete Ford/Ranger no meio da via pública, com o veículo ainda em funcionamento, sendo realizada a abordagem, e identificado o condutor, o qual demonstrou resistência, sendo necessário o uso das algemas para contenção momentânea e temporária, devido ao risco de fuga, agressão ou auto lesões.

Em seguida, apresentou-se a esposa do abordado, acompanhada das testemunhas, relatando que participavam de uma confraternização familiar e, em determinado momento, o empresário se sentiu enciumado e começou a proferir palavras ofensivas contra sua esposa, a empurrando e puxando pelo braço direito, exigindo que fossem embora.

O filho interveio e pediu ao pai que deixasse a casa, tendo ele se retirado e adentrado em seu veículo que se encontrava estacionado em frente à residência. Logo em seguida, perante as testemunhas, começou a ameaçar invadir a residência com o veículo, caso sua esposa não o acompanhasse, tendo ela se negado devido ao medo das atitudes e estado de embriaguez e alteração do marido.

De acordo com os policiais, o condutor apresentava notórios sinais/sintomas de ingestão de bebidas alcoólicas tais como: hálito etílico, fala desconexa e andar cambaleante. Perguntado, respondeu que havia ingerido diversas cervejas durante a noite, motivo pelo qual o convidamos a realizar o teste de alcoolemia no aparelho etilômetro, mas ele se recusou.

As agressões à vítima não deixaram lesões aparentes, não sendo do interesse dela a representação. Todas as condutas dele foram presenciadas pelas testemunhas. O veículo foi liberado para uma condutora devidamente habilitada e ele foi preso e conduzido à delegacia de polícia por embriaguez ao volante, vias de fato e ameaça.

Na delegacia, ele disse que se recusou a fazer o teste porque não estava dirigindo, pois o veículo estava parado, mesmo com ele ligado.