Ao todo, foram registrados 13 homicídios no ano de 2021 em Patos de Minas. Nossa reportagem esteve na Delegacia Regional e conversou com o Delegado de Homicídio e crimes contra a vida, Dr. Luiz Mauro Sampaio. Segundo ele, apenas três inquéritos ainda não foram encerrados e encaminhados para a justiça. O delegado ressaltou a importância da denúncia e a queda expressiva no número de homicídio em Patos de Minas.
O primeiro homicídio do ano aconteceu no dia 16 de janeiro. O crime foi durante a madrugada na região conhecida como “Vistas”. Dois homens armados teriam disparado diversas vezes contra Ayster Jefferson de Sousa, 31 anos. Ele chegou a ser socorrido em estado gravíssimo até o Hospital Regional, mas não resistiu e acabou morrendo.
De acordo com o Dr. Luiz Mauro, dois crimes se destacaram entre os outros. Flávio Luís dos Santos de 48 anos, mais conhecido como Flávio Doceiro, foi encontrado morto, já em avançado estado de decomposição, pelo próprio irmão no dia 14 de setembro. O que indicava ter sido uma morte natural, acabou se transformado depois em um crime de homicídio. A Polícia Civil pediu a exumação do corpo e descobriu diversas lesões nas costelas, face entre outras partes.
Já neste último dia 23, A Delegacia de homicídios concluiu o inquérito sobre a morte de Roberto Carlos Domingos, de 43 anos, ocorrida em outubro. Ele foi encontrado morto em uma casa localizada na avenida Tomaz de Aquino, que funciona como abrigo para migrantes e moradores de rua. Na época, alguns ferimentos na cabeça chamaram a atenção. Segundo o delegado Luiz Mauro Sampaio, Roberto Carlos discutiu com um homem que é companheiro da dona da casa, e com um amigo dele que também estava hospedado no local. O desentendimento terminou com Roberto Carlos segundo agredido pelos dois. As agressões foram a causa da morte.
Ainda segundo o delegado, em todos os homicídios acontecidos durante o ano, a participação da comunidade foi fundamental. De acordo com ele, as denúncias foram imprescindíveis para que os casos fossem concluídos e os suspeitos fossem presos. Luiz Mauro explicou que a Polícia Civil está sempre presente nos locais onde o crime acontece para que os trabalhos já comecem de imediato. Sendo assim, a resposta para a sociedade é muito mais breve e efetiva.
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