O espírito natalino, que vem sempre carregado de muita felicidade, vai aos poucos envolvendo toda a população de Patos de Minas. No entanto, para a família da Leila Apolinária da Silva a situação está muito triste. Com 3 crianças para cuidar, ela está grávida de 9 meses, com a saúde bastante precária e sem condições financeiras. Sentindo muitas dores, principalmente nas pernas, ela clamou pela ajuda da população.

A reportagem do Patos Hoje foi até a casa da Leila nesta sexta-feira (17) e encontrou uma situação realmente de fazer dó. Segundo ela, vai dar à luz na próxima quinta-feira e não tem praticamente nada para a bebezinha. Faltam fraldas, alimentos, carrinho e berço. A casa, em si, é muito precária. Com apenas 3 cômodos, Leila se ajeita com o marido e outras 3 crianças de 3, 6 e 8 anos. Um colchonete no chão do quarto completava o espaço para que todos pudessem dormir.

A luz é acesa com muito custo do lado de fora da casa. A geladeira praticamente vazia comprovava a dor da mãe. Durante a entrevista, Leila a todo momento se queixava, mostrando as pernas inchadas, segundo ela pela gravidez. No entanto, os médicos diagnosticaram que era por causa do cigarro. “Eu fumo. Acho que depois que a bebezinha nascer vai passar. Mas eu tenho psoríase e preciso tomar medicamentos, mas não posso tomar por causa da bebê”, disse.

Com relação ao marido, Leila informou que ele é trabalhador, mas por causa da idade, com 52 anos, ele já não consegue cuidar da casa. “Ele é serralheiro e sofreu muito na pandemia. Graças a Deus que o ex-patrão voltou a dar emprego para ele”, disse. Com relação aos pais dela, Leila disse que eles também já são muito doentes e não conseguem lhe ajudar. Na verdade, a residência dela já é um improviso feito em anexo com a casa dos pais.

Além de toda a falta, Leila disse que precisa também de pagar as contas de água e energia. “Eu ganho só R$400,00 de auxílio não dá para pagar os talões e cuidar das crianças”, ponderou. Ela destacou que tem recebido muita ajuda das pessoas, inclusive havia acabado de ganhar uma cesta básica e uma cama. E até de um tanquinho ela precisa. Quando chegamos até a residência, com as roupas todas molhadas, ela disse que o equipamento havia acabado de queimar. “Estou vivendo da ajuda das pessoas. Os médicos disseram que vão fazer a laqueadura”, contou.

Sem ter pix ou conta bancária por ter tido os cartões furtados recentemente, Leila clamou pela ajuda das pessoas. O endereço dela é Rua Guajajaras, 563, Bairro Caramuru. O telefone para contato é o (34) 9 9765 7440.