A audiência foi presidida pelo juiz Marcos Bartolomeu de Oliveira.

Sem precisar sair de seu escritório em Patos de Minas, o advogado Brian Epstein atuou como assistente de acusação em uma audiência de instrução e julgamento na Comarca de Coromandel. Todo o procedimento foi feito através de videoconferência. Este método adotado em função das medidas de contenção do Coronavírus pode ser um divisor de águas para todo o Judiciário.

A audiência foi presidida pelo juiz Marcos Bartolomeu de Oliveira. Trabalhando de casa, ele ouviu as testemunhas e interrogou o réu Janir Barbosa Rodrigues, denunciado pelo Ministério Público pelo crime de homicídio por ter matado o namorado da ex-mulher em novembro do ano passado. Ministério Público e advogados de defesa também participaram da sessão de seus escritórios.

Desta forma, a audiência que já estava marcada não precisou ser cancelada. Questionado sobre o resultado da primeira sessão por videoconferência realizada na região, o advogado Brian Epstein, destacou a importância do uso da tecnologia no judiciário. Segundo ele, os processos eletrônicos foram um avanço e, agora, as sessões por videoconferência poderão facilitar e agilizar ainda mais o trabalho da Justiça.

Para o advogado, o uso da tecnologia facilita o trabalho no judiciário sem prejudicar  as partes. Ele explicou que durante esta audiência, o advogado do réu pode inclusive conversar com o seu cliente de forma reservada, por videoconferência. Brian Epstein afirmou que o uso da tecnologia veio para ficar e prevê que este modelo passará a ser usado por outras comarcas, inclusive a de Patos de Minas.