Servidores fazem manifestações contra a PEC que retira o direito do povo decidir sobre a privatização da Copasa

O texto propõe a revogação dos parágrafos 15 ao 17 do artigo 14 da Constituição Estadual, retirando do povo mineiro o direito de decidir, por meio de referendo, sobre a privatização de estatais como a Copasa, Cemig e Gasmig.

Servidores da Copasa em Patos de Minas continuam mobilizados contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O texto propõe a revogação dos parágrafos 15 ao 17 do artigo 14 da Constituição Estadual, retirando do povo mineiro o direito de decidir, por meio de referendo, sobre a privatização de estatais como a Copasa, Cemig e Gasmig.

Após uma manifestação realizada nesta semana, os trabalhadores voltam às ruas neste sábado (1º), a partir das 8h, no Galpão do Produtor Rural, em novo ato público para pedir que os deputados rejeitem a PEC. Segundo os organizadores, a mobilização pretende alertar a população sobre os riscos da proposta e reforçar a importância de manter o direito de participação popular nas decisões sobre o patrimônio público.

De acordo com os manifestantes, a aprovação da PEC 24/2023 significaria um “cala-boca” ao cidadão mineiro, impedindo que a sociedade se manifeste sobre a venda das empresas estaduais responsáveis por serviços essenciais como abastecimento de água, energia elétrica e gás canalizado. Eles afirmam que, caso as estatais sejam privatizadas, as tarifas poderão ficar mais caras e o Estado perderá receitas importantes.

No primeiro turno de votação, o deputado estadual Doutor Hely votou contra a proposta, enquanto a deputada Lud Falcão se posicionou a favor. A atitude dos parlamentares gerou forte reação entre os servidores, que agora pressionam para que o texto seja rejeitado na próxima votação.

A mobilização em Patos de Minas faz parte de um movimento estadual organizado por sindicatos e associações de trabalhadores das estatais mineiras, que defendem a manutenção do referendo popular como uma garantia democrática. “Queremos apenas o direito de o povo decidir o destino do que é dele”, disse um dos servidores durante a manifestação.

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