Uma adolescente de 14 anos escreveu uma carta para contar que foi vítima de abuso sexual em Patos de Minas. O crime teria ocorrido há cerca de dois meses, mas só agora a garota teve coragem de relatar o fato. O caso foi levado à polícia e a mãe da menina foi até a casa do homem que teria praticado os abusos e jogado pedra na residência. Ele nega ter cometido qualquer abuso e afirma que a menina apresenta sinais de distúrbio.
A mãe publicou a carta escrita pela adolescente em uma rede de vizinhos protegidos. Ela acionou a Polícia Militar ainda de madrugada e registrou o boletim de ocorrência. A mulher informou que a menina ouviu a irmã dizer que estava com um cobreiro na coxa, que iria no benzedor e decidiu contar o que havia ocorrido, temendo que a irmã também sofresse abusos.
Segundo a mãe, no dia dos fatos, a adolescente pediu para ser levada ao benzedor. Sem poder, ela pediu ao cunhado que levasse a adolescente até a casa do homem, que fica no mesmo bairro. Desta vez, a menina teria ficado a sós com o autor. Durante a benzeção, o homem teria passado a mão nas partes íntimas da menina.
A garota contou o que havia ocorrido e também entregou a cartinha que escreveu na época, mas que ainda não tinha tido coragem de mostrar. A família registrou um boletim de ocorrência durante a noite. Na manhã deste domingo (09), revoltada com a situação, a mulher foi até a casa do homem que teria cometido os abusos, fez ameaças e jogou pedra na residência. O vidro da janela foi quebrado e a Polícia Militar teve que ser acionada mais uma vez.
A família pretende levar o caso adiante. De acordo com a mãe, a denúncia da garota também será levada à Polícia Civil para que dê prosseguimento às investigações.
O outro lado
O homem denunciado pela garota nega as acusações. Ele disse que já atendeu a adolescente diversas vezes e sempre acompanhada de parentes. Segundo o homem, a visita citada na carta ocorreu há cerca de três meses e depois disso, a garota já teria voltado a sua casa. De acordo com ele, a adolescente faz acompanhamento psicológico por apresentar distúrbios. A família também procurou a polícia e disse que vai provar a inocência do acusado.
Autor: Maurício Rocha
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