A submissão das partes às regras contratuais tem se colidido com o estado atual das coisas. Isso por causa do coronavírus, que impõe desequilíbrio e impacta severamente a economia, bem como as relações negociais, familiares e de trabalho.
Para diminuir as perdas, é necessário que cada um seja solidário, aja com boa-fé e sobretudo seja criativo.
Interações virtuais, que por muitos eram utilizadas para lazer, passarão a ser meio de contato negocial. Termos como “internet das coisas”, “inteligência artificial”, “Hangouts Meet”, entre outros, estão irreversivelmente adicionados à nossa realidade.
A Covid-19 não abaterá quem tem competência e está disposto ao bom combate.
O Poder Judiciário modernizou-se e hoje se vale de processos eletrônicos, servidores em “home office”, audiências e sustentações orais a distância por vídeo.
Nesta esteira, a advocacia se reinventou e está eficiente e bem equipada.
A paz social é missão dos Tribunais e se encontra ameaçada pelos desequilíbrios da pandemia do coronavírus. Precisamos que o Poder Judiciário se valha das suas inovações tecnológicas para continuar atendendo aos que pedirem socorro. Nunca houve tanta urgência como no momento que passamos.
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