Os projetos de expansão da Universidade Federal de Uberlândia, com a instalação de um Campus em Patos de Minas e outro em Monte Carmelo foram iniciados juntos. Entretanto, a diferença entre as duas obras é grande. Enquanto a UFU Monte Carmelo já está construindo o segundo bloco em seu Campus, em Patos de Minas o canteiro de obras não saiu da fundação e segue parado, sendo tomado pelo mato.
Embora tenha enfrentado problemas com a pavimentação do acesso ao Campus, a estrutura da UFU Monte Carmelo está muito a frente do Campus de Patos de Minas. Além disso, funcionando em sede própria, a universidade tem condições de expandir. Em Monte Carmelo, a Universidade Federal de Uberlândia já conta com cinco cursos de graduação: Agronomia, Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, Sistemas de Informação, Engenharia Florestal e Geologia.
Com a construção do segundo bloco em Monte Carmelo a UFU ainda terá condições de criar novos cursos. Em Patos de Minas a situação segue indefinida. A Universidade continua funcionando em prédios alugados, disponibilizados pela Prefeitura e, embora também tenha planos de criação de novos cursos de graduação, segue com apenas três opções de cursos superiores e com o processo de expansão inviabilizado.
Inicialmente orçado em R$ 12 milhões, o primeiro bloco do Campus da UFU em Patos de Minas começou a ser construído em 2011 em terreno de 30 hectares doado por empresários na região dos 30 Paus. O processo de escolha do local gerou dúvidas e, com a incapacidade dos gestores do município de resolverem o problema, o caso foi parar na Justiça. Um novo processo de escolha foi realizado, o mesmo terreno foi escolhido, mas só agora, depois de quatro anos de paralisação, é que a situação foi resolvida.
A Justiça já autorizou o acerto entre a UFU e a empresa que havia vencido a primeira licitação para que as obras fossem retomadas. Novos valores foram acertados. O prédio, que antes estava orçado em R$ 12 milhões, agora, depois de tantos atrasos e paralisações, vai custar R$ 17 milhões. A UFU tem R$ 2,5milhões em caixa para investir ainda este ano na construção do Campus de Patos de Minas, mas ainda não determinou a retomada da construção.
Enquanto isso, o canteiro de obras permanece coberto pelo mato, os alunos seguem fazendo aulas em espaços alugados e improvisados, sem condições de expansão e assistindo outras universidades crescerem ao redor.
Autor: Maurício Rocha
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