Para quem acredita em dia de azar, uma jovem de Patos de Minas parece ter vivido isso neste sábado (13). Fernanda Cristina Magalhães, 20 anos, acabou tendo que ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros após bater em carro que tentava cruzar a Avenida Afonso Queiroz, no Bairro Sebastião Amorim. A batida aconteceu após outro acidente, ocorrido minutos antes.
Sem muito acreditar, o Sargento Lopes e o Cabo Rodrigo registraram os dois acidentes. Eles informaram que, no primeiro, ocorrido por volta das 15h00, Fernanda seguia atrás de um veículo no Bairro Jardim Panorâmico e, quando o carro tentava convergir à esquerda, ela acabou batendo e caindo ao solo. Fernanda sofreu várias escoriações nas pernas, nádegas e braços. “Ficou bastante machucada”, informaram.
Apesar dos diversos ferimentos, Fernanda preferiu ir na própria Honda/Biz até o Hospital Regional. Foi aí que veio o pior. Ela seguia pela Avenida Afonso Queiroz em sentido ao Centro quando o motorista do veículo GM/Astra que seguia pela Rua Francisco Leonel acabou atravessando a avenida. Ela não conseguiu parar e bateu na lateral do carro.
Com o impacto, ela caiu mais uma vez ao solo e sofreu novos ferimentos. Desta vez, uma unidade do Corpo de Bombeiros teve que ir até o local para socorrer a motociclista. Fernanda foi levada até o Hospital Regional com, além dos ferimentos que havia acabado de sofrer, mais escoriações e suspeita de fratura no ombro.
O motorista do carro disse que parou no cruzamento antes de arrancar. A Biz conduzida por Fernanda ficou com a frente totalmente danificada. O pai da jovem esteve no local e levou a moto que ficou sem condições de transitar em uma pick up. Toda a documentação estava regular. O caso chamou a atenção de todos. “Nunca vimos uma falta de sorte igual a essa”, falou um morador.
O local deste segundo acidente é motivo de reclamação dos moradores. O policial confirmou que o local é um entroncamento e o motorista do carro deveria ter aguardado a motociclista. No entanto, outros acidentes já aconteceram no local e os moradores pediram que fosse instalada uma placa de parada obrigatória na esquina para evitar novas batidas.
Autor: Farley Rocha
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