Como o nome do pai apresentado na identidade não batia os funcionários do banco decidiram chamar a polícia.
Foi por muito pouco que ela não conseguiu fazer o empréstimo no valor de R$ 14 mil. O contrato com um banco da cidade já estava pronto e até assinado. Faltava apenas fazer a conferência dos dados. E foi aí que a vovó de 70 anos se perdeu. O nome do pai apresentado na identidade dela não batia com o verdadeiro. A Polícia Militar foi acionada e ela acabou sendo presa.

Ela saiu de Anápolis com o companheiro só para fazer o empréstimo em Patos de Minas. No banco, apresentou documentos em nome de Rita Egídia Arantes Santos, de 57 anos. Ela também trouxe comprovantes de endereço e tudo que a transação financeira exigia. Como o nome do pai apresentado na identidade não batia os funcionários do banco decidiram chamar a polícia.

A mulher continuou afirmando que se chamava Rita e foi traída por um descuido e pela experiência do sargento Anísio. No meio dos documentos, os policiais encontraram um extrato bancário em nome de Maria Divina. Entre uma conversa e outra, o policial chamou a mulher de “Divina” e ela respondeu na maior inocência.

Depois disso, a vovó acabou confessando que se chama Maria Divina Carvalho de Araújo e que tem 70 anos. Ela disse que foi induzida por um homem que conheceu em um forró em Brasília a fazer o empréstimo. Divina informou que está passando por dificuldades e que receberia R$ 1.000,00 para fazer o empréstimo em nome da Rita.

Com a mulher, os policiais encontraram quatro telefones e seis chips. O contrato do empréstimo também foi apreendido. Ela foi presa em flagrante por estelionato. O homem que teria trazido Maria Divina para aplicar o golpe em Patos de Minas não foi localizado.

Autor: Maurício Rocha