O vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant, passou o dia em Patos de Minas. Na tarde desta quinta-feira (13), ele se reuniu com prefeitos da região e recebeu cobranças para a liberação de recursos. Várias cidades do Alto Paranaíba estão sendo afetadas pelas chuvas. Em Patos de Minas, mais de 300 pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, diversas casas e empresas estão debaixo d’água e uma infinidade de vias de acesso destruídas.

Paulo Brant chegou à sede do 15º BPM por volta de 14h00. Alguns prefeitos estavam o aguardando desde as 12h00. Enquanto ele era literalmente bombardeado pelos chefes de executivo em razão dos prejuízos causados pela chuva, a imprensa aguardava impaciente pois não houve entrevista coletiva no início dos trabalhos. Durante a reunião, Paulo Brant ouviu diversos questionamentos e diversos pedidos por parte dos prefeitos. Foi mostrado a ele imagens dos estragos causados pela chuva.

Antes de chegar ao 15º, o vice-governador ainda percorreu os pontos mais prejudicados em Patos de Minas. Na companhia do prefeito Luís Eduardo Falcão, ele viu a situação da ponte do arco, dos bairros Jardim Paulistano e Vila Rosa entre outros pontos onde a chuva deixou rastros de destruição. Após quase 3 horas de reunião, Paulo Brant concedeu entrevista coletiva e disse que veio até Patos de Minas para escutar as demandas da população.

Segundo ele, o intuito foi visitar pontos alagados e identificar as prioridades. Questionado a respeito da população estar cansada de promessas e em busca de mais efetividade, o vice-governador disse: “Vamos alocar recursos próprios e vamos articular junto ao Governo Federal, que tem o sistema nacional de Defesa Civil, para que de fato os recursos que estamos preiteando chegue de fato aqui no município”.

Paulo Brant foi embora levando na mala dezenas de cobranças e insatisfações dos prefeitos de toda a região. Apesar de não deixar nenhum recurso efetivo, o vice-governador prometeu ajuda. O prefeito Luís Eduardo Falcão fez cobranças pesadas e cobrou a participação do estado uma vez que as famílias não permanecerão em abrigos para sempre. Uma hora a chuva vai passar e as famílias vão precisar de suporte para voltar às suas residências e sem a ajuda do estado, há muita coisa que as prefeituras não irão conseguir reestruturar.