Diretores do Hospital Vera Cruz estiveram reunidos na tarde dessa segunda-feira (20) com o presidente da Câmara, Amarildo Ferreira e com os membros da Comissão de Saúde, Isaías Martins, Dalva Mota e Bartolomeu Ferreira. Durante o encontro, eles discutiram sobre os serviços de cardiologia e hemodinâmica que são prestados pelo hospital. Eles querem mais dinheiro da prefeitura.
Mesmo conhecendo a tabela do SUS, o Hospital Vera Cruz entrou na disputa com o Hospital São Lucas para oferecer os serviços de cardiologia e hemodinâmica. Depois que ganhou a concorrência, o hospital tentou fazer com que os prefeitos das cidades atendidas em Patos de Minas complementassem os recursos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Depois de muita conversa, diretores do hospital e os administradores chegaram a um consenso e o serviço começou a funcionar. Agora, às vésperas do vencimento do contrato, o assunto volta à tona. A direção do Hospital Vera Cruz alega que, sem a complementação dos municípios, o prejuízo com os serviços chega a R$ 70 mil por mês.
O diretor clínico do hospital, Edson Fabrine, o diretor administrativo e financeiro, Max Samuel Bolivar Jimenez e a Administradora do hospital, Simone Rodrigues ameaçam interromper o atendimento se a complementação não for feita. O Hospital é responsável pelo atendimento de pacientes de 38 municípios da região. Em média, são realizadas de 20 a 22 cirurgias por mês, implantados 20 marcapassos por mês e realizados cerca de 60 procedimentos como cateterismo e angioplastia.
Os representantes da Comissão de Saúde informaram que vão fazer reuniões para obter esclarecimentos sobre o assunto, inclusive com os prefeitos dos Municípios da região para tentar buscar uma solução para a população que precisa do atendimento de alta complexidade em cardiologia.
A Diretoria do Hospital Vera Cruz comunicou aos Vereadores que deverá encerrar o atendimento em janeiro de 2011. A decisão, segundo eles, já foi comunicada à Prefeitura e ao Ministério Público. Os Diretores do Hospital Vera Cruz somente teriam interesse na renovação do contrato se os municípios subsidiarem os serviços de alta complexidade de cardiologia.
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