Polícia Civil e Polícia Militar trabalham para tentar descobrir o que de fato aconteceu na residência localizada na rua Joaquim Alexandre de Oliveira, no bairro Jardim Paulistano, na madrugada desta sexta-feira (09). Um jovem de 25 anos foi morto com pelo menos 10 disparos de arma de fogo e uma mulher de 34 anos foi levada para o Hospital Regional em estado grave após ser atingida por quatro disparos.

A hipótese levantada até agora é de que as vítimas tenham sido convidadas para uma festinha regada a bebidas e drogas na residência e que o próprio morador atirou no casal de convidados. O homem não foi encontrado pela polícia e está sendo procurado para dar sua versão. A mulher dele também estava na residência e, após apresentar diversas versões, foi levada para a delegacia com as roupas sujas de sangue para prestar esclarecimentos.

Além do corpo de Ítalo Henrique da Silva Marques, de 25 anos, após arrombar a residência, os policiais também encontraram porções de crack e de cocaína, que segundo o delegado Luiz Mauro Sampaio pertencem ao proprietário da residência. Um chaveiro foi chamado para abrir um cofre que havia na residência, mas encontrou apenas dinheiro e documentos.

As vítimas não têm passagens pela polícia, mas segundo a Polícia Militar, os moradores são conhecidos no meio policial. Quem tiver alguma informação que ajude a desvendar o crime deve ligar para o 190 ou 181. O delegado Luís Mauro Sampaio informou que pediu a prisão preventiva  do atirador que matou Ítalo e lesionou gravemente a mulher e a Justiça já determinou a prisão.


O Tenente Coronel R. Santos, Comandante do 15º BPM, destacou que a Polícia Militar segue trabalhando para evitar os crimes violentos em Patos de Minas, tendo já apreendido várias armas de fogo ilegais nos últimos dias e que também atua com a Patrulha de Prevenção a Homicídios. O Tenente Coronel ressaltou também que os homicídios registrados envolvem situações particulares que acabam dificultando o trabalho preventivo. Ele pediu às pessoas para sempre estarem acionando a Polícia Militar para registrar as ocorrências e resolver os litígios e nunca tentar fazer justiça com as próprias mãos.