Foi aberta nesta quinta-feira (11) em Belo Horizonte, a 16ª edição da Caravana Federativa. O encontro  acontece até esta sexta-feira (12), no Expominas. O prefeito de Patos de Minas e presidente da Associação Mineira de Municípios, Luiz Eduardo Falcão, aproveitou a ausência do Governo do Estado para fazer a defesa dos municípios.

“É nos municípios que as pessoas vivem e os problemas são instalados. E nós estamos aqui, hoje, exatamente para buscar a resolução dessas questões. A realização da caravana é muito importante para aproximação dos entes federativos do município, do Estado, que não está aqui presente, e do governo federal. Por isso, ressalto a importância da PEC do alívio para que os municípios tenham condição de respirar” disse ele. A chamada PEC do Alívio prevê  1% de FPM extra em março do ano que vem, o que vai significar R$ 1,3 bilhão para a cidades mineiras em 2026,

Falcão reforçou o trabalho da AMM como uma entidade apartidária e de representação de todos os municípios de Minas Gerais. “Nós não estamos aqui para discutir esquerda, direita, centro. A gente está aqui para discutir aquilo que a população espera de nós, o foco no futuro, e resolver os problemas das cidades”, destacou ele.

Falcão também cobrou mais diálogo com os prefeitos e vereadores, ao afirmar que os municípios não foram ouvidos no processo de privatização da Copasa. “Nós não podemos aceitar que os municípios não sejam ouvidos. Na questão da Copasa em Minas Gerais, os municípios não estão sendo ouvidos. E o debate? Vai muito além de ser contra ou ser a favor da privatização. Aqui, o meu papel institucional é o de garantir que os municípios sejam ouvidos, porque quem contrata água e esgoto é prefeito”, concluiu Falcão.

O presidente da AMM também orientou que os prefeitos que estão recebendo comunicado para que antecipem a renovação de contrato com a Copasa para que não assinem este documento. A proposta de privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais já foi aprovada em primeiro turno na ALMG.