Na Unidade de Pronto Atendimento da avenida Marabá, apenas os profissionais da limpeza e os atendentes atuaram nesse final de semana.
A Unidade de Pronto Atendimento – UPA – da avenida Marabá simplesmente interrompeu as atividades nesse final de semana. Os atendimentos foram suspensos no sábado (12) e no domingo (13) e as pessoas que foram até o local em busca de socorro médico perderam a viagem. Além disso, a falta de informação irritou os pacientes que se dirigiram até a unidade.

Nem médicos, nem enfermeiros, nem qualquer outro profissional da área médica. Na Unidade de Pronto Atendimento da avenida Marabá, apenas os profissionais da limpeza e os atendentes atuaram nesse final de semana. E ao invés do preenchimento de fichas, o trabalho deles foi de informar os pacientes que chegavam de que não havia atendimento no local.

Pacientes com ferimentos pelo corpo, com dores e outros sintomas chegavam a todo momento. Só na manhã de domingo (13), mais de 50 pacientes, segundo estimativa dos funcionários, passaram pela unidade e tiveram que voltar com a expectativa de atendimento frustrada.

A dona Geralda Aparecida Sales chegou a UPA da avenida Marabá com fortes dores de cabeça e vomitando. Ela diz que começou a passar mal de madrugada e que só decidiu se dirigir até a Unidade de Pronto Atendimento depois de não suportar mais as dores. Quando se dirigia para a entrada da UPA, ela foi informada que não havia atendimento.

A informação é de que os profissionais de saúde que deveriam trabalhar na UPA da avenida Marabá foram designados para trabalhar na UPA do bairro Jardim Peluzzo. Apenas a Farmacinha e o Raio X permaneceram funcionando na Unidade.

A maior reclamação dos pacientes, no entanto, foi com a falta de informação. A Secretaria de Saúde não se deu ao trabalho de, sequer, colocar um cartaz do lado de fora da unidade informando a suspensão do atendimento. Nem os profissionais do Samu sabiam da suspensão do serviço. Além de ir até o local, muitos pacientes tiveram que descer do carro, com muita dificuldade e sentindo dores para descobrir que não seriam atendidos.

A redação do Patos Hoje encaminhou um pedido de resposta a assessoria de comunicação da Prefeitura e aguarda uma explicação do órgão.

Autor: Maurício Rocha