A decisão do Governo Federal de ampliar a oferta de médicos no país pode ter reflexos também na Faculdade de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas. O número de vagas fixado atualmente em apenas 60, pode dobrar a partir do ano que vem. Graças ao esforço de lideranças do município, uma nova turma pode ser aberta.
A Faculdade de Medicina do Unipam não seria beneficiada pelo Programa Mais Médicos do Governo Federal, mas uma visita de lideranças do município à Brasília conseguiu fazer com que o município fosse incluído na proposta. De acordo com o deputado federal, José Humberto Soares, a comitiva passou por diversos órgãos e contou com o apoio do ministro da agricultura, Antônio Andrade.
O curso de Medicina do Unipam começou a funcionar em 2008 com uma turma de 60 alunos. Foram anos de trabalho para que o Ministério da Educação aprovasse a abertura do curso em Patos de Minas. Depois de seis anos, a instituição forma a primeira turma de médicos no final deste ano.
A abertura de uma nova turma no curso de Medicina do Unipam significaria mais oportunidade para os estudantes da região, já que o ingresso na faculdade é bastante concorrido, e mais médicos disponíveis para cuidar da população no futuro. Apesar da aprovação da segunda turma, a reitoria do Unipam ainda aguarda o anúncio oficial da autorização por parte do Ministério da Educação.
O Pró-Reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão do Unipam, Prof. Me. Fagner Oliveira de Deus, confirmou a negociação junto ao Ministério da Educação e contou também que ficou garantida a inclusão do município de Patos de Minas no Programa Mais Médicos do Governo Federal. Essa inclusão é que vai possibilitar a criação da nova turma.
No entanto, o Pró-reitor destacou que a publicação por parte do MEC ainda não aconteceu e outros fatores devem se juntar para possibilitar a nova turma. “O UNIPAM atende a todos os requisitos exigidos pelo governo federal, mas deve haver também investimento na FHEMIG- Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais- e também do município que é o gestor do SUS”, afirmou.
Autor: Maurício Rocha
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