A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) tem seis meses para abrir o processo de seleção para a contratação de 10 professores, três diretores e um profissional administrativo para atuar no Campus de Patos de Minas. Este é o prazo previsto nas portarias 344 e 345 do Ministério da Educação que criam as 14 vagas para a cidade e outras 13 vagas para o Campus de Monte Carmelo.

Isso significa, também, que outubro é o último prazo que a UFU tem para decidir se vai promover a expansão para estas duas cidades. A reitoria da Universidade Federal de Uberlândia já confirmou que existe o interesse da instituição em abrir as novas unidades. Tanto que, no ano passado, a entidade criou uma comissão para avaliar a viabilidade técnica destas expansões.

A criação dos novos campi de Patos de Minas e Monte Carmelo, no entanto, ainda depende do Conselho Universitário. Os patenses devem ficar na expectativa até o próximo dia 16, quando o conselho se reúne para definir o assunto. Se o órgão decidir que este é o momento de investir na expansão, os novos campi serão criados, caso contrário, o sonho da população patense vai ficar para depois.

A criação de novas vagas para profissionais de universidades federais é uma das
ações do MEC para atender ao Programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (Reuni), criado em 24 de abril de 2007 por
meio do Decreto nº 6.096, que integra o Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE).

O Reuni tem como principal objetivo dar condições para que as universidades
federais no Brasil promovam a expansão física, acadêmica e pedagógica da rede
federal de educação superior. Conforme está previsto na portaria 345, a UFU e as
demais universidades federais, contempladas pelo Reuni, terão o prazo de até
seis meses para organizar e realizar o concurso público para o preenchimento das
novas vagas criadas.

O cursos a serem implantados no Campus de Patos de Minas ainda dependem de estudos de viabilidade que serão feitos com a comunidade. Em Monte Carmelo, este trabalho já foi feito e a comissão detectou que existe demanda para a criação do curso de agronomia. Também há interesse na implantação do curso de engenharia de alimentos, que ainda não existe na UFU.