Três homens - dois de 26 anos e um de 42 - foram indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por estupro contra um adolescente de 17 anos e constrangimento ilegal, crimes cometidos na cidade de Corinto, região Central do estado. Em decorrência dessa investigação, um dos suspeitos de 26 anos foi preso preventivamente, nessa quarta-feira (19), sendo também indiciado por coação no curso do inquérito.

As investigações iniciaram após o adolescente de 17 anos, a pedido da mãe, comparecer ao pronto atendimento médico do município para relatar o estupro, ocorrido em maio de 2023. À PCMG, o garoto contou que, no dia dos fatos, teria ido até a casa do investigado de 26 anos com o intuito de adquirir uma pedra de crack.

Após consumir a droga, o jovem foi levado à força pelo homem e por um outro suspeito, também de 26 anos, até um campo afastado. Um deles portava um facão, utilizado para coagir a vítima, ameaçada de morte. A dupla ainda fez contato com o homem de 42 anos, que se juntou aos outros investigados. Conforme relatado pela vítima, ele também portava uma peixeira na cintura.

Reunidos, os três suspeitos obrigaram a vítima a se ajoelhar em uma trilha de formigas e a retirar bermuda e roupa íntima, sendo forçada a permanecer no local por cerca de 20 minutos, sofrendo picadas dos insetos. Em seguida, o investigado de 26 anos estuprou a vítima, mediante emprego de grave ameaça, enquanto o homem de 42 anos a segurava. Nos dias posteriores, a mãe da vítima notou manchas de sangue no banheiro da casa e questionou o filho, que relatou o crime.

Os três suspeitos apresentaram versões contraditórias e negaram o estupro.

Ameaças

Durante a investigação, apurou-se que o adolescente e a mãe dele foram ameaçados pelo investigado de 26 anos, que tentou coagi-los para alterar a versão dos fatos. Ainda segundo apurado, o homem ameaçou a vítima de morte, exigindo que ela gravasse um vídeo desmentindo que ele era o autor do estupro. Por este motivo, foi representada ao poder judiciário pela prisão preventiva do suspeito. A ordem judicial foi cumprida ontem, mesma data da conclusão do inquérito.

Fonte: Ascom PCMG