O trânsito de Patos de Minas tem se tornado uma grande ameaça à vida das pessoas. A prova disso está nas estatísticas. Foram seis mortes somente nos primeiros 20 dias do mês de agosto e apenas no perímetro urbano, sem contar os acidentes nas rodovias. As vítimas são jovens, adultos e idosos de todas as classes sociais.
A avenida J.K é de longe a via que mais mata no perímetro urbano de Patos de Minas. Na noite do dia 08 de agosto, o motociclista Marcelo Augusto Oliveira Silva, de 29 anos, seguida em direção ao centro da cidade quando se envolveu em um acidente com um ciclista. Ele foi arremessado ao solo e, com graves ferimentos principalmente na face, acabou morrendo no local.
Quem estava na bicicleta era o jovem Lucas Gabriel Silva Oliveira, de apenas 18 anos. O garoto foi levado às pressas para o Hospital Regional, mas também não resistiu. Depois que os médicos constataram morte cerebral, os familiares decidiram doar os órgãos e o coração, fígado, rins e córneas de Lucas estão dando vida a outras pessoas.
Outro acidente fatal aconteceu no dia 05 de agosto. Um idoso de 77 anos ficou ferido após bater na traseira de uma motocicleta no cruzamento da avenida Brasil com a avenida Getúlio Vargas. Era o senhor José Rodrigues de Lima. Ele ficou internado por cerca de uma semana, mas também não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Regional.
O mais grave de todos os acidentes aconteceu também na avenida JK, a poucos metros da batida que dias antes tinha tirado a vida de Marcelo e Lucas. O Cobalt branco descia em direção ao Trevo da Pipoca, quando o motorista perdeu o controle da direção, saiu da pista e bateu em uma árvore. Gustavo Venâncio Soares, de 19 anos, e Arthur Peres, de 18 anos, morreram na outra. Outros dois jovens ficaram feridos e foram levados para o hospital.
E os acidentes fatais não terminaram aí. Na noite dessa segunda-feira, uma idosa de 84 anos foi atropelada quando tentava atravessar a avenida Paracatu. Margarida Aurora de Souza Camargos foi socorrida pelo Samu com um grave ferimento na cabeça e morreu horas depois de ser hospitalizada.
Os números servem de alerta para os usuários das vias públicas, mas principalmente para as autoridades que são responsáveis por promover a segurança no trânsito.
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