O Tribunal do Júri se reuniu na tarde dessa quinta-feira (24) para julgar Douglas Alves da Silva de 30 anos e Dênis Luiz de Oliveira de 26 anos. Eles foram acusados de homicídio, integrar organização criminosa, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Após os embates entre acusação e defesa, os jurados entenderam que Douglas não participou do homicídio e também não integra nenhuma organização criminosa.
Entretanto, os jurados entenderam que ele é culpado em relação a acusação de ocultação de cadáver e corrupção de menores. Já Dênis foi considerado culpado em todas as acusações. De acordo com a denúncia do Ministério Público, os dois acusados, juntamente com outros membros de uma organização criminosa, se reuniram para julgar, condenar e matar Júlio César de Oliveira no dia 28 de março de 2022.
Ainda segundo a denúncia, Júlio foi levado para uma residência onde o julgamento aconteceu. O Ministério público reforça que Douglas e Dênis estavam no local juntamente com outras pessoas. Após condenado por suposto crime sexual, Júlio foi levado para a zona rural de Patos de Minas e executado com disparos na cabeça. O corpo foi encontrado enterrado com as mãos amarradas na manhã do dia seguinte.
Após os embates entre acusação e defesa, os jurados absolveram Douglas dos crimes de homicídio e de integrar organização criminosa. Entretanto, ele foi condenado a 1 ano, três meses e 21 dias pelo crime de ocultação de cadáver e 1 ano 8 meses e 29 dias pela corrupção de menores. Somadas as penas, Douglas deverá cumprir 3 anos e 21 dias de prisão.
Já Dênis foi condenado por todos os crimes imputados pelo Ministério Público somando 21 anos e um mês de prisão por homicídio, integrar organização criminosa, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Ele se encontra foragido da justiça.
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