A Secretaria Municipal de Educação apresentou ao Conselho Municipal de Educação, na tarde desta terça-feira (19), propostas de remanejamento de alunos de algumas escolas rurais. Foram mostrados diagnósticos apontando queda no número de alunos, rotas duplicadas e multisseriação de turmas. Os conselheiros ponderaram sobre o remanejamento de estudantes, alguns foram contra outros favoráveis.
De acordo com os dados apresentados pela Secretária de Educação, Fabiana Ferreira, nos últimos anos houve redução de 40% dos alunos do meio rural no município de Patos de Minas. Isso acabou por multisseriar turmas, ou seja, classes com alunos de anos escolares variados. Há também rotas duplicadas no transporte dos alunos o que deverá ser eliminado. “Nós temos que ter uma gestão responsável dos recursos públicos”, disse.
Após apresentar os dados aos conselheiros, ela ofereceu duas propostas que alteram a rotina de 4 escolas rurais. A Escola Municipal Gino André Barbosa, na comunidade de Posses, passaria a oferecer apenas a Educação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Por sua vez, a Escola Municipal Major Augusto Porto, no Chumbo (Areado), situada na mesma região, ofereceria os Anos Finais, ou seja, do 6º ao 9º ano, antigas 5ª série a 8ª série.
A comunidade de Areado não se opôs à mudança. No entanto, conforme a Conselheira Aldineia Dias, os moradores não admitem esta mudança. O principal argumento deles é que a Escola Gino André possui muitos estudantes e que não aceitam levar os alunos para outras escolas. A Conselheira Márcia Amâncio preferiu analisar mais dados referentes à situação para poder opinar com maior firmeza.
A outra medida proposta pela Semed, que até foi alvo de protestos dos moradores da região do Curraleiro na Prefeitura Municipal, foi o remanejamento de alunos da Escola João Gualberto de Amorim, no Curraleiro, para a Escola Abdias Caldeira, em Alagoas. Pela proposta, seriam levados 55 alunos do Curraleiro para Alagoas, o que deixaria a Escola João Gualberto com 62 estudantes. Dessa forma, acabaria-se com as rotas duplicadas, porém algumas séries ficariam com pouquíssimos estudantes ou até nenhum estudante.
Os conselheiros ponderaram as medidas e votaram a respeito das mudanças que aconteceriam já para 2018. Houve votos favoráveis, contrários e alguns que pediram para ter o conhecimento de mais dados para poder se posicionar com maior firmeza. A secretária de educação afirmou que, embora possa ocorrer uma economia, esta não é a intenção da administração. Não foi mencionado em que ou como poderiam ser gastos as eventuais economias. Ela salientou que, caso não sejam tomadas medidas para otimizar a utilização dos recursos da educação, pode ser notificada pelo Ministério da Educação.
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