Apenas 30% dos 800 funcionários do Regional estão trabalhando. De acordo com o Diretor do Sind-Saúde, Reginaldo Tomaz de Jesus, esse é o mínimo que a lei determina. Técnicos em enfermagem, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos e o pessoal que trabalha no administrativo aderiram à greve que não tem data para finalizar.
São 22 unidades em todo o estado que estão funcionando com o mínimo no número de funcionários. Eles reivindicam aumento salarial para todas as classes igual o que a classe de médicos recebera. Os médicos tiveram 65% de aumento. Além disso, eles pedem adicional noturno, insalubridade, vale transporte e redução da carga horária de 40 horas para 30 horas semanais sem diminuição do salário.
A técnica em enfermagem, Agda Helena Vieira, disse que a contrariedade da classe é realmente muito grande e a maioria absoluta dos funcionários apoia o movimento. Neuza Freitas, diretora do Sind-Saúde, espera que haja uma negociação com o governador, Antônio Anastasia, para não trazer mais prejuízos para a população.
Dorival Silva, usuário da saúde pública, pediu para que o problema seja resolvido o mais rápido possível. “O atendimento que já era ruim ficou ainda pior,” justificou. Com a manifestação que teve bandeiras, faixas, apitos e gritos de insatisfação, o trânsito na Rua Major Gote ficou parcialmente interrompido.
A diretora geral do Hospital Regional, Dra. Maria Fátima Braz, informou que está priorizando os atendimentos de urgência e emergência. Segundo ela, o trabalho está sendo feito no sentido de minimizar os problemas no atendimento à população. Ela espera que a negociação seja feita o mais breve possível.
Autor: Farley Rocha
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