O promotor de justiça da infância e da juventude, Paulo Henrique Delicole, recorreu à Justiça  para garantir que os estudantes e professores tenham acesso às salas de aula.

O Ministério Público quer o funcionamento imediato das duas escolas ocupadas por estudantes em Patos de Minas. O promotor de justiça da infância e da juventude, Paulo Henrique Delicole, recorreu à Justiça para garantir que os estudantes e professores tenham acesso às salas de aula.

A Escola Estadual Dona Guiomar de Melo foi a primeira a ser ocupada pelos estudantes. Nessa quinta-feira (03), a Escola Estadual Marcolino de Barros também amanheceu ocupada pelos alunos. Eles são contrários à PEC 241, que segundo ele retira dinheiro da educação e contra a reforma do ensino médio.

A ocupação das escolas, no entanto, divide opiniões. Um grupo de alunos, pais e professores contrários à ocupação recorreu ao Ministério Público cobrando medidas para que as aulas sejam retomadas. Eles encaminharam um abaixo-assinado com cerca de 1.600 assinaturas de pessoas contrárias à ocupação.

Diante disso, o promotor Paulo Henrique Delicole protocolou uma ação no Juizado da Infância e Juventude determinando que a direção das escolas Guiomar de Melo e Marcolino de Barros assegure o acesso de todos os estudantes aos educandários. O Ministério Público pede que o caso seja solucionado em um prazo de dois dias.

O promotor Paulo Henrique Delicole disse que não é contrário ao protesto dos estudantes. Ele informou, no entanto, que o direito dos alunos de se manifestar não pode impedir o acesso à educação que também é um direito estabelecido por lei. O promotor da infância e juventude aconselhou os diretores a reservarem espaços nas escolas para a manifestação dos estudantes, sem prejudicar aqueles que querem continuar estudando.

Autor: Maurício Rocha