A “Operação Tartaruga” dos educadores de Lagoa Grande afeta creches e escolas municipais, alterando o horário de funcionamento. As aulas começam em horário normal, mas os alunos são liberados mais cedo, às 9h no período da manhã e às 14h30 no período da tarde. A intenção dos educadores é fazer com que a Prefeitura cumpra o piso nacional da categoria, praticamente o dobro dos R$ 622,97 que são pagos atualmente pelo município.
De acordo com João Paulo de Souza - vereador e Presidente do SINDLAG - Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Lagoa Grande - as professoras de Lagoa Grande já receberam decisão judicial favorável ao pagamento do Piso Salarial, tanto na comarca de Presidente Olegário, quanto no Tribunal de Justiça em Belo Horizonte, no entanto a Juíza de Presidente Olegário ainda não intimou o Prefeito a pagar nem colocou prazo para que ele cumprisse a sentença.
João Paulo disse que uma reunião estava marcada para a sexta-feira (23) para tentar solucionar o problema, mas o encontro teve que ser adiado porque a secretária responsável pela pasta viajou para Caldas Novas. Uma nova reunião foi marcada para o dia 28 de agosto. Diante disso, os professores decidiram manter a “Operação Tartaruga”. Eles consideram que está havendo um descaso com os profissionais.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Lagoa Grande informou que a manifestação vai continuar até que haja um posicionamento da administração municipal e salientou que a “Operação Tartaruga” pode progredir para uma greve geral. Entramos em contato com a Prefeitura Municipal de Lagoa Grande às 13h10 desta terça-feira (27), mas não conseguimos conversar com o chefe do executivo, ficando de retornar a ligação.
Autor: Maurício Rocha
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